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O tempo se confude com espaço (e vice-versa)

Aventuras de Tibicuera, Erico Veríssimo, 1937, Editora Globo, 2a edição, 2003, pag. 88
 
O tempo é mesmo uma coisa muito relativa. Relativa e vaga. As vezes se confunde com o espaço. Por exemplo, "Que distâncias há daqui até ali?" - perguntamos. Respondem-nos: "Duas horas de trem; uma de automóvel". Como se vê, medimos o espaço com o tempo.

E vice-versa, pois, referindo-nos a uma palestra que mantemos num trem em movimento, podemos dizer: "Nossa conversa durou três quilômetros". Não há minutos que equivalem a uma eternidade? E anos que parecem rápidos como um dia inteiro?

 

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